Nesta semana vamos dar continuidade ao tema da batata doce! No último Corpo & Saúde, falámos da sua riqueza nutricional e, nesta edição, vamos abordar modos de apresentação e confeção mais saudáveis, aproveitando ao máximo todos os seus nutrientes e benefícios.
A batata doce pode ser cozida, assada, estufada, grelhada, ser reduzida a puré, utilizada em sopas, nas massas para pães, tortas, suflês e doces. As confeções mais saudáveis são aquelas em que se minimiza as perdas em nutrientes e não se utiliza açúcar ou gordura. A perda de nutrientes tem a ver com o facto de se mergulhar em água ou sujeitar o alimento a elevadas temperaturas. Poderá sempre, cozer a vapor, concentrando o paladar e os nutrientes.
Vamos agora olhar para o Índice Glicémico (IG), capacidade que um alimento tem de elevar o açúcar no sangue. Quando comparado com um alimento de referência, por exemplo, o pão branco (IG=100), o valor da batata doce é de cerca de 44. Na versão cozinhada, este índice é um pouco maior, mas mesmo assim, vale a pena… Os alimentos com baixo Índice Glicémico diminuem a fome, aumentam a saciedade e ajudam na perda de peso.
Tente evitar as versões frita ou na forma de doces tradicionais, têm de certeza mais calorias. Na dúvida sobre qual o modo de preparo a escolher, pergunte à sua nutricionista a mais adequada para si!
Cores!
A batata doce pode ser encontrada em três cores, que estão diretamente relacionadas à percentagem de betacaroteno que possui. Este pigmento presente no alimento é utilizado pelo nosso organismo para produzir a vitamina A.
Branca: seca e não muito doce;
Amarela: grau superior de doçura se comparada à branca;
Roxa: mais doce do que as outras, sendo mais utilizada na confeção de doces e mais facilmente encontrada em Portugal.